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Obras de Renina Katz, Waldemar Zaidler, Mário Fraga e Antônio Peticov expostas no Metrô de São Paulo são restauradas

Nesta quarta edição do projeto, quatro obras localizadas nas estações Sé, Anhangabaú e República foram beneficiadas

Lazer e Cultura

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Última atualização:

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“Fiesta” (1986) exposta na Estação da Sé

Obras de arte de Renina Katz e Waldemar Zaidler, expostas na Estação Sé do Metrô de São Paulo; de Mário Fraga, na Estação Anhangabaú, e de Antônio Peticov, na Estação República, passaram por um minucioso processo de restauro e serão todas devolvidas à cidade de São Paulo no dia 3 de maio. A ação faz parte da quarta edição do projeto Conservação de Obras de Arte em Espaços Públicos - iniciativa da InfoArte, produtora cultural de Eduardo Lara, com patrocínio da Bombril. O anúncio e início dos trabalhos de restauro foram feitos no dia 25 de janeiro quando a capital paulista comemorou seu aniversário de 470 anos.

Com os trabalhos deste ano, a iniciativa completa um conjunto de 80 obras de arte resgatadas e restauradas em locais como Praça da Sé, Avenida Paulista, Parque Ibirapuera e em 14 estações do Metrô de São Paulo. Eduardo Lara, diretor da InfoArte, ressalta que a preservação do patrimônio cultural da cidade  valoriza o trabalho de artistas que ajudaram a construir a história da arte no Brasil. “Além de preservar nosso rico patrimônio artístico, o projeto de conservação das obras de arte no Metrô é também uma iniciativa que visa reconectar as pessoas ao espaço público, proporcionando a sensação de pertencimento e estimulando a coletividade. Queremos que todos se sintam verdadeiramente donos desse valioso patrimônio público.”, afirma Eduardo.

A missão do projeto converge com a cultura da Bombril e com o seu papel de grande aliada dos brasileiros para garantir a limpeza e a conservação dos seus lares e de forte apoiadora da cultura brasileira. “A Bombril está presente em quase 100% dos lares brasileiros e é referência quando o assunto é limpeza. Não poderíamos ficar de fora de um projeto tão nobre, quanto o de conservar essas obras de arte, que são parte da nossa história”, conta Gustavo Amaral, diretor de marketing da Bombril.

Obras beneficiadas na quarta edição
Além de prolongar a vida destas obras de arte, o projeto chama a atenção para a existência da arte no dia a dia de pelo menos 4 milhões de pessoas que transitam pelo Metrô de São Paulo diariamente. “Essa ação é um presente que oferecemos à São Paulo”, diz o diretor da Infoarte.

Momento Antropofágico com Oswald de Andrade (1990) na Estação República


Na quarta edição do projeto, quatro obras localizadas em estações de grande circulação da capital paulista serão beneficiadas.

  • Estação Sé - “Sem Título”, 1978, mural de 55 módulos de acrílica sobre concreto, medindo ao todo 33 metros de comprimento, produzido em 1978 pela ilustradora Renina Katz.
  • Estação Sé - “Fiesta”, 1986, painel de 10 metros de largura no qual o pintor paulista Waldemar Zaidler retrata duas pessoas em um momento de celebração.
  • Estação Anhangabaú - “In Vitro”, 1999-2020, instalação do artista plástico carioca Mário Fraga que reúne 42 vitrais e 18 espelhos coloridos.
  • Estação República - “Momento Antropofágico com Oswald de Andrade”, 1990, do pintor e escultor paulista Antonio Peticov, painel de 16 metros que retrata o poeta e ensaísta Oswald de Andrade.

As obras de arte beneficiadas nesta edição passaram por trabalhos como higienização, recuperação de superfícies e cores, retirada de manchas e polimento. Cada trabalho recebeu cuidados específicos, feitos de acordo com o estado de preservação, e ao final do processo também foi aplicada uma camada protetora, que prolonga o período de proteção, e facilita limpezas futuras.

A conservação e restauração no Metrô de São Paulo envolve muito planejamento e um forte esquema de logística devido às grandes dimensões das obras, à preocupação de executar os trabalhos em horários que não prejudiquem a circulação dos passageiros e ao cuidado para descartar os resíduos de maneira sustentável.

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