Museu da Língua Portuguesa abre o projeto Estação Férias - Palavra com Raiz no dia 9 de julho, feriado em São Paulo

Instituição funcionará normalmente durante o feriado prolongado no Estado de São Paulo, com gratuidade no sábado e domingo. Às segundas, o Museu é fechado

Lazer e Cultura

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07/2024

Última atualização:

29

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10/2024

Estação Férias - Palavra com Raiz (Divulgação)

Estreia no dia 9 de julho, terça-feira, feriado no Estado de São Paulo, o projeto Estação Férias – Palavra com Raiz. Trata-se da principal atividade das férias do meio do ano no Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. Até 28 de julho, sempre de terça a domingo, das 10h às 17h, crianças de todas as idades e suas famílias terão acesso a brincadeiras e oficinas que dialogam com o tema da exposição temporária Línguas africanas que fazem o Brasil. Aos fins de semana, haverá apresentações artísticas de dança, palhaçaria e capoeira, entre outras.  

Para esta ação, uma grande árvore Baobá, símbolo de resistência e ancestralidade africana, será instalada no centro do Saguão B. Partindo dos troncos desta árvore, que representarão as línguas bantu, as oficinas e intervenções interativas e afetivas vão revelar as influências e presenças das culturas africanas no Brasil. As atividades serão oferecidas pela organização Piraporiando, cujo trabalho se baseia na educação antirracista.  

O público não precisará pagar nada para participar da Estação Férias – Palavra com Raiz. Tampouco para entrar, aos sábados e domingos, nos espaços expositivos do Museu e visitar a exposição permanente e a mostra temporária - nos outros dias da semana, o ingresso custa R$ 24 (inteira) e R$ 12 (meia). Crianças até 7 anos não pagam.  

De terça a sexta-feira
Durante a Estação Férias – Palavra com Raiz, às terças e quintas-feiras, às 10h30 e às 14h30, o público terá acesso ao conto Histórias de um mundo nem tão distante assim; e às 11h30 e às 15h30, à história Kauara. Enquanto prestigiam essas duas contações de histórias, poderão participar da Oficina Pintura de Cabaças, conectando o que estão ouvindo com a cultura tradicional de povos africanos.

Já às quartas e sextas-feiras, as histórias contadas serão Nuang: Caminhos da Liberdade, com uma oficina de criação, por meio de desenhos e colagens, dos cabelos das mulheres da tribo Nuang (às 10h30 e às 14h30); e Escada, com uma oficina de escrita de cartas (às 11h30 e às 15h30).

As crianças e suas famílias ainda poderão brincar com três jogos relacionados às culturas africanas e afro-brasileiras. Eles estarão espalhados pelo Saguão. Haverá, por exemplo, um jogo com palavras do tronco linguístico bantu, por meio do qual o público terá acesso à presença de línguas africanas no português falado no Brasil. No Jogo da Memória – Adinkras, será possível identificar e reconhecer esses símbolos presentes nos gradis de residências espalhadas pelo país. Por fim, no Jogo Mancala, a matemática será colocada em prática a partir de conhecimentos e práticas dos povos da África.

No fim de semana
Aos sábados e domingos, sempre às 11h, haverá performances artísticas abrangendo música, dança, cortejo e palhaçaria, entre outros.

No dia 13 (sábado), o convidado será o Afoxé Omi Aiye, que fará uma apresentação de dança afoxé. No dia 14 (domingo), o grupo KalungaErê mostra o espetáculo Cacuriá Brincadeiras Encantadas em que explica as contribuições das comunidades afro-brasileiras na cultura do país por meio do brincar, do dançar e do cantar.

Grupo Afro Babalotim (Divulgação)

No segundo fim de semana, as atrações serão: dia 20 (sábado), a Cia Dundú com o espetáculo de palhaçaria Sede de que?, e dia 21 (domingo), o Grupo Afro Babalotim com a coreografia Sou Negra Raiz.

Para fechar a programação, no último fim de semana de julho, nos dias 27 e 28, o coletivo Gingaê Camará sai em cortejo e realiza roda de capoeira no sábado. No domingo, promove uma intervenção com as danças maculelê e jongo.

Aos fins de semana, os jogos estarão disponíveis para o público, mas não haverá oficinas.

Exposição temporária
A mostra temporária Línguas africanas que fazem o Brasil apresenta a presença do iorubá, fon, quicongo e outras línguas de África no português falado no Brasil. Para isso, o curador do projeto, o músico e filósofo Tiganá Santana, se vale de experiências audiovisuais e interativas e também obras de arte.

Um dos destaques são os adinkras espalhados pelas paredes da exposição. Trata-se de símbolos utilizados como sistema de escrita pelo povo Ashanti, que habita países como Costa do Marfim, Gana e Togo, na África. Eles podem representar desde diferentes elementos da cultura até sentenças proverbiais inteiras em um único ideograma. Evidenciando a presença desse povo como parte da diáspora africana, é possível encontrar, em diversas regiões do Brasil, gradis de residências e outras construções arquitetônicas adornadas com alguns dos mais de 80 símbolos dos adinkras.  

A exposição conta com patrocínio máster da Petrobras, patrocínio da CCR, do Instituto Cultural Vale, e da John Deere Brasil; e apoio do Itaú Unibanco, do Grupo Ultra e da CAIXA.  

SERVIÇO  
Estação Férias - Palavra com Raiz
De 9 a 28 de julho (de terça a domingo), das 10h às 17h  
No Saguão B e Pátio B
Grátis  

De terça a sexta-feira
Contação de histórias, oficinas e jogos lúdicos

Aos sábados e domingos
Jogos lúdicos e apresentações artísticas

Exposição principal e mostra temporária Línguas africanas que fazem o Brasil  
De terça a domingo, das 9h às 16h30 (com permanência até as 18h)  
R$ 24 (inteira); R$ 12 (meia)  
Grátis para crianças até 7 anos  
Grátis aos sábados  
Grátis aos domingos (até 31 de agosto)  
Acesso pelo Portão A  
Venda de ingressos na bilheteria e pela internet:  
bileto.sympla.com.br

Museu da Língua Portuguesa  
Praça da Língua, s/nº - Luz – São Paulo  

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