
Cultura, turismo e esporte
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O Dia Internacional do Museu foi celebrado no domingo (18) e, para os apreciadores de arte e exposições, as estações das empresas vinculadas à Secretaria dos Transportes Metropolitanos – CPTM, Estrada de Ferro Campos do Jordão e Metrô – contam com um vasto acervo de obras, grafites e exposições.
Até o dia 26 de maio, a estação Luz será palco da exposição “Sala de aula”, a mostra exibe imagens do fotógrafo Julian Germain, que fotografou 450 escolas de mais de 20 países, mostrando as diversidades entre alunos de diversas localidades. A exposição “Transver”, com fotografias feitas por pessoas deficientes visuais, também será exibida no mesmo local até o dia 26 de maio. A mostra exibe 10 fotografias feitas por deficientes visuais sobre a Pinacoteca, resultado de um curso realizado pelo fotógrafo João Kulcsár, coordenador do projeto de fotografia com deficientes visuais em parceria com o museu, localizado em frente à estação.
A estação São Bento, da Linha 1-Azul, recebe até o dia 05 de julho a exposição “Cachoeira”, do artista Cadumen, que tem como o objetivo despertar no público a reflexão sobre o consumo consciente ao ressignificar objetos do cotidiano.
Conhecida como uma das estações mais movimentadas de São Paulo, a estação Sé, ponto de integração entre as linhas 1-Azul e 3-Vermelha, possui diversas esculturas em suas dependências, algumas das mais conhecidas são: ‘Como Sempre Esteve, o Amanhã está em Nossas Mãos’, de Mário Gruber; ‘Garatuja’, de Marcelo Nitsche e ‘Caleidoscópio’ de Amélia Toledo.
O projeto tem como objetivo reproduzir que toda arte é social e que disponibilizar um acervo de arte contemporânea em espaços públicos é muito importante para que todos tenham acesso à arte no dia a dia.
E quem não puder ver as obras nas estações tem a opção de conferir o acervo do Metrô pela internet. Além do site com as fotos e informações, o Metrô disponibiliza um livro virtual com os detalhes artísticos, que pode ser acessado pelo endereço metro.sp.gov.br/arte-metro.
Localizada na estação Sé, a vitrine interativa apresenta objetos inusitados deixados nos trens e estações ao longo dos 49 anos de história da central. Entre os itens expostos, que chamam a atenção pelo inusitado, estão uma espada de samurai, uma prótese de perna, dentaduras, fogões, máquinas de escrever, chapéus mexicanos e uma imagem sacra de São Longuinho, tradicionalmente associado à localização de objetos perdidos. A exposição destaca também livros antigos, instrumentos musicais e outros itens que, além de curiosos, ajudam a contar um pouco da história dos passageiros do Metrô.
A estação Tiradentes, da Linha 1-Azul do Metrô, abriga a Sala Tiradentes, com um acervo do Museu de Arte Sacra, onde os passageiros podem apreciar obras de arte e exposições temporárias com entrada gratuita. A exposição atual, “Livro-objeto: a arte da encadernação a partir do acervo do MAS”, permanece em cartaz até 8 de junho.