A Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB) participa da Virada ODS 2025, realizada entre os dias 6, 7 e 8 de junho no Vale do Anhangabaú, com destaque para a ODS 11 - Cidades e Comunidades Sustentáveis. Durante os três dias de evento, neste fim de semana, os visitantes poderão conhecer um stand especial que contará com uma mini-floresta imersiva e muitas informações sobre iniciativas sustentáveis no centro da cidade, como os bosques urbanos e os jardins de chuva.

Bosques Urbanos

Os bosques urbanos são importantes para o resfriamento da cidade, inclusive contribuem para a diminuição de temperatura no interior, até 6 graus a menos do que em áreas sem vegetação. Os bosques funcionam também como “pulmões” da cidade, auxiliando na diminuição da poluição do ar ao transformar parte do gás carbônico em oxigênio.

No dia 12 de fevereiro de 2025, o prefeito Ricardo Nunes assinou o decreto que regulamenta os bosques urbanos como um programa da cidade de São Paulo. A expansão do programa nos próximos quatro anos prevê que a cidade passe dos dez bosques urbanos atuais para a marca de 50 núcleos de preservação. Os próximos 11 endereços já foram selecionados e serão em alças de acesso de pontes localizadas na Marginal do Rio Tietê.  

Os bosques estão transformando espaços urbanos sem uso em áreas de reflorestamento e promovendo um corredor de biodiversidade em meio à São Paulo. Entre os benefícios estão:

• aumento da permeabilidade do solo;

• reconstituição de habitats naturais;

• recuperação de ecossistemas;

• aumento da cobertura vegetal;

• preservação da flora e fauna da cidade;

• melhoria da qualidade de vida da população.

Em fevereiro, foi entregue o novo bosque "Canário" com 395 árvores nativas do Cerrado e da Mata Atlântica em uma área de 5mil m².

Cada bosque recebe o nome de uma ave nativa, já que esses espaços se tornam berçários naturais para o desenvolvimento dessas aves. Dessa forma, as espécies de árvores plantadas foram escolhidas de acordo com os alimentos preferidos das aves que habitam a região.

Jardins de Chuva

Os jardins de chuva têm a função de ampliar a permeabilidade urbana, minimizar os efeitos do escoamento superficial e reter a água por meio de jardins de retenção hídrica. Além de coletar e 'segurar' as águas, contribuem para a minimização dos efeitos de enchentes e alagamentos e deixam a cidade mais florida.  

Nos próximos quatro anos, a SMSUB pretende expandir o número de jardins de chuva de 411 pontos para 2 mil endereços em toda a cidade. A iniciativa prevê a melhora da microdrenagem, além de ganhos paisagísticos e ambientais, com conservação da fauna local e da biodiversidade.  

Cada jardim funciona como um reservatório para o excesso de água. E a capacidade da vegetação em filtrar os poluentes da chuva ajuda a entregar uma água mais limpa para os rios e córregos. Essas áreas também podem ser instaladas em calçadas, escadarias, biovaletas, entre outros espaços verdes e são compostas por três camadas: um poço de infiltração com cerca de um metro de profundidade, uma estrutura formada por rachões, brita, terra e composto orgânico, e uma cobertura com plantas e flores.  

Ecopontos

Outra frente sustentável são os Ecopontos, locais para entrega voluntária de pequenos volumes que buscam eliminar o descarte irregular na cidade. Atualmente, São Paulo conta com 128 ecopontos espalhados por toda capital.

As unidades ficam abertas de segunda a sábado, das 6h às 22h, e aos domingos e feriados, das 6h às 18h. O serviço prestado à população nos ecopontos é gratuito, incentivando o descarte correto e a redução da poluição proveniente de entulhos de construção civil (de pequenas reformas); móveis velhos (sofás, colchões e etc); podas de árvores domiciliares; e materiais recicláveis como papelão, plástico, vidros e metais.