Lazer e Cultura
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No dia 9 de julho de 1999, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp abria ao público as portas de sua nova casa. Esse momento histórico e emocionante, que mudaria para sempre a vida sinfônica de São Paulo e do Brasil, será relembrado nos concertos que comemoram os 25 anos de inauguração da Sala São Paulo, entre quinta-feira (4/jul) e sábado (6/jul) e também no próximo dia 9/jul – a data oficial de aniversário da Sala. O Diretor Musical e Regente Titular da Osesp, Thierry Fischer, comanda a Sinfonia nº 2 em dó menor – Ressurreição, de Gustav Mahler, à frente da Orquestra e com a participação do Coro da Osesp, do Coral Paulistano, do Coro Acadêmico da Osesp, da soprano Camila Provenzale e da mezzo soprano Luisa Francesconi.
Os ingressos para as quatro apresentações estão esgotados, porém a performance do dia do aniversário da Sala São Paulo (terça-feira, 9/jul) será transmitida ao vivo no canal oficial da Osesp no YouTube.
A Sala São Paulo — construída a partir da revitalização da antiga sede da Estação Sorocabana —, simboliza um novo começo. O momento de sua inauguração, após os anos em que Osesp buscava estabelecer sua própria casa, não era apenas a realização de aspirações coletivas: mais do que isso, era o sonho de visionários que viam na cultura uma força transformadora. Era o sonho de maestros, que lutaram para trazer a música clássica de volta ao coração da capital paulista. Era o sonho de gestores públicos, que acreditavam no poder da arte para revitalizar espaços urbanos e unir a comunidade. E era, sobretudo, o sonho dos cidadãos paulistanos, que ansiavam por um local onde pudessem vivenciar a magia da música de concerto.
Para marcar o início dessa nova era, a escolha da Sinfonia nº 2 não poderia ser mais simbólica. Composta entre 1888 e 1894, a obra ganhou sua versão final em 1910. Grandiosa, com cerca de 80 minutos de duração e cinco movimentos, explora o tema da morte e da ressurreição e, como as demais sinfonias do compositor tcheco-austríaco, é um elo entre a tradição romântica e as novas linguagens do século XX. É nela que Mahler pela primeira vez utiliza a voz humana em uma peça nesse formato – na última parte (quarto e quinto movimentos), que é também o clímax da composição.
“Adentrar por estas portas é se permitir ser arrebatado pela força da música, vivenciando uma experiência única que enriquece a alma. Acreditamos no poder transformador das artes em tocar e inspirar pessoas. Que este jubileu seja uma celebração do passado e do futuro”, afirma o Presidente do Conselho de Administração da Fundação Osesp, Pedro Parente.
Também no dia 9/jul, às 13h, será inaugurada no Hall Principal da Sala São Paulo uma maquete tátil da Sala de Concertos. O projeto busca criar um sistema de orientação e identificação de espaços para pessoas com deficiência visual e com baixa visão. Será possível entender melhor as dimensões do espaço e sua arquitetura única — aspectos que hoje são explicados com palavras. Vale lembrar que, por se tratar de um material educacional e de acessibilidade, o uso das peças nas visitas educativas será destinado apenas a pessoas com deficiência – a maquete, porém, ficará exposta para o público geral em todas as visitas.
PROGRAMA
25 ANOS DA SALA SÃO PAULO
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP
CORO DA OSESP
CORAL PAULISTANO
CORO ACADÊMICO DA OSESP
THIERRY FISCHER regente
CAMILA PROVENZALE soprano
LUISA FRANCESCONI mezzo soprano
Gustav MAHLER | Sinfonia nº 2 em dó menor – Ressurreição
SERVIÇO
4 de julho, quinta-feira, às 20h30
5 de julho, sexta-feira, às 20h30
6 de julho, sábado, às 16h30
9 de julho, terça-feira, às 20h – Concerto Digital
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: Entre R$ 39,60 e R$ 271 [Esgotado]
Bilheteria (INTI): neste link
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.