Operação Baixas Temperaturas, da Prefeitura de SP, abrange Centro da capital

Além de abordagens com equipes especializadas, a Prefeitura instala tendas nos dias mais frios e oferece alimentação, cobertores e ambulâncias para agilizar atendimentos

Social

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05/2023

Última atualização:

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05/2023

A cidade de São Paulo possui a maior rede socioassistencial da América Latina, com mais de 24 mil vagas de acolhimento para as pessoas em situação de rua em Centros de Acolhida, hotéis sociais, Repúblicas para Adultos e Vilas Reencontro, por exemplo. Além disso, a Prefeitura tem contratado vagas nos chamados hotéis sociais de acordo com a demanda. Em um mês, o programa Ampara fez 3.518 abordagens a moradores em situação de vulnerabilidade. Deste total, 1.600 aceitaram acolhimento em serviços públicos do município.  

Atenta às necessidades da população em situação de rua, no período mais frio do ano a Prefeitura oferece, além de abrigos, cobertores, refeições, vacina contra a gripe e covid e também atendimento médico com ambulâncias que atendem a cada uma das tendas. 

“Estamos 24 horas por dia trabalhando para dar acolhimento a todas as pessoas que vivem em situação de rua. Além de estrutura, capacitamos nossos agentes para atuar de forma humanizada. Um exemplo desse nosso trabalho são os grupos de profissionais que fazem atendimento humanizado nas ruas e nos centros de acolhida”, disse o prefeito Ricardo Nunes. 

 As abordagens são feitas pelo Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS), via chamados da Central 156, pelas equipes da Coordenação de Pronto Atendimento Social (CPAS) da SMADS e atendimentos das equipes do Ampara SP, que tem média de aceitação em torno de 45%.  

 “Há um grande esforço de ampliação, há um grande esforço de qualificação dessas vagas e também da qualificação da abordagem que vem sendo feita, que inclusive dá resultado. A abordagem dos últimos 45 dias tem tido uma aceitação, que é o dobro da aceitação em períodos normais, o que para nós é bastante significativo com relação ao trabalho, mas que, enfim, precisa ser intensificada cada dia mais”, disse o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, Carlos Bezerra.  

 A OBT é ativada sempre que a temperatura ou sensação térmica atingir 13 °C ou menos. A operação conta com 1.700 vagas emergenciais em 38 serviços e com dez tendas de atendimento instaladas em diferentes pontos estratégicos da cidade, inclusive no Centro. Nesses locais são oferecidos alimentos como sopa, chocolate quente, pão, chá e água, cobertores e vacinas contra covid e gripe para a população em situação de rua, entre 18h e 0h.   

Atualmente, dos 346 serviços de acolhimento da Prefeitura, 15 equipamentos possuem vagas de canil, sendo que seis são dentro OBT, nos Centros Esportivos Municipais, que funcionam como serviço de acolhimento emergencial. Os animais são acolhidos em canis individuais, onde recebem ração e água.  

 “Nós temos no serviço 156 para a abordagem de pessoas em situação de rua. Portanto, se você verificar alguma pessoa que necessite de um acolhimento, basta ligar no 156, que nós temos as nossas equipes preparadas para ir ao local e fazer a abordagem e o convencimento para o acolhimento”, disse o prefeito Ricardo Nunes.   

 

Acolhimento

As pessoas que aceitam acolhimento e encaminhamento para vagas contratadas pela administração municipal - em centros de acolhida, hotéis, núcleos de convivência e centros esportivos, que funcionam como equipamentos emergenciais, são transportadas em 13 vans da Coordenação de Pronto Atendimento Social (CPAS), vinculada à Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), e em ônibus cedidos pela SPTrans. 

 No Centro, a ação também está preparada para receber públicos específicos: pessoas sozinhas, com deficiência, famílias, idosos e população LGBTQIA+. Os locais oferecem espaços de pernoite com oferta de banho, jantar e café da manhã. Por meio da central 156 (ligação gratuita) a população pode ajudar as pessoas em situação de rua, solicitando uma abordagem social. O serviço funciona 24 horas por dia e a solicitação pode ser anônima. Entretanto, é importante informar o endereço da via em que a pessoa em situação de rua está indicando um número aproximado, citar pontos de referência, além de características físicas e detalhes de como a pessoa a ser abordada está vestida.   

O protocolo de baixas temperaturas também estipula o trabalho integrado entre equipes de SMADS, Saúde, Defesa Civil e Guarda Civil Metropolitana (GCM) nas ruas para fazer as abordagens de convencimento para acolhida na rede socioassistencial oferecida pela Prefeitura também para o atendimento pelo 156, que antes era feito apenas pela SMADS. Dessa forma, com a comunicação ativa entre as equipes, o atendimento é garantido a quem procura abrigo pela central telefônica.   

Além disso, em mais uma iniciativa para acolher e oferecer oportunidades às pessoas em situação de rua na cidade, no dia 10 de abril a Prefeitura deu início ao Ampara SP, programa que conta com equipes especiais de abordagem para apresentar a esse grupo as formas de acolhimento oferecidas pelo município, como vagas em hotéis e centros de acolhida com quatro refeições diárias.  

 

Endereço das tendas de atendimento no Centro:

Praça da República e Praça Marechal Deodoro.

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