Em seis meses, o Smart Sampa, maior programa de monitoramento por câmeras do Brasil, já mandou de volta para a prisão 429 condenados por assassinatos, estupros, roubos, dívida por pensão alimentícia e até integrantes de facções criminosas que estavam foragidos. Outros 1.644 foram presos em flagrante em toda a cidade por crimes como furto, invasão de equipamentos escolares, posse de arma de fogo, tráfico de entorpecentes.

Somente nas duas primeiras semanas de 2025, o sistema criado pela Prefeitura de São Paulo reconheceu 115 criminosos foragidos da Justiça e ajudou na prisão em flagrante de outros 180 criminosos, o que dá uma média de 20 detenções por dia desde o início do ano.

Além disso, também com a ajuda do Smart Sampa, 30 pessoas desaparecidas foram encontradas desde o início do programa, duas delas somente neste ano.

O Smart Sampa é mais uma das ações da Prefeitura para aumentar a segurança em toda a cidade. Somente em 2024, a Prefeitura investiu R$ 1,3 bilhão na Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) e já prevê no orçamento de 2025 quase R$ 1,7 bilhão. Além das 23 mil câmeras do programa, outros 4 mil equipamentos privados também estão conectados ao sistema.  

Um dos exemplos mais recentes foi a prisão na sexta-feira (10) de um estuprador condenado a 73 anos de prisão após ter sua face capturada pelas câmeras do Smart Sampa na Rua Florêncio de Abreu, 514, no Centro da capital, quando usava uma bicicleta de carga. A prisão foi feita poucos metros a diante, na Rua 25 de Março. Veja aqui.

Smart Sampa

Considerado o maior e mais completo sistema com câmeras inteligentes do Brasil, o Smart Sampa conta atualmente com cerca de 23 mil câmeras de monitoramento instaladas, sendo que 4.000 têm a tecnologia de reconhecimento de placas de veículos. Os aparelhos estão posicionados em pontos estratégicos da cidade, cobrindo todas as regiões, inclusive nas entradas e saídas do município.      

O sistema e as câmeras são equipados com diversos algoritmos. O sistema tem leitores de placa de veículos e reconhecimento facial, além de contar com alertas de invasões, um avanço importante que permite uma resposta imediata e eficaz para inibir potenciais ameaças à segurança e ao patrimônio público.      

O projeto inovador permite ainda a integração com vários órgãos do serviço público para maior agilidade no atendimento ao cidadão, como é o caso do SAMU, CET, polícias Militar e Civil, entre outros.  

Além disso, desde sexta-feira (10), o programa passou a ter acesso ao banco de dados do Governo Federal para identificação de veículos roubados ou furtados. O sistema já utilizava o banco de dados da Secretaria da Segurança Pública e o de pessoas desaparecidas da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania. Com essa integração, as ações da Guarda Civil Metropolitana (GCM) serão mais ágeis. Leia mais aqui.