Cidade rara - Exposição de livros
Uma história de São Paulo através da Coleção de Obras Raras e Especiais
Até 29 de fevereiro
1º andar
Em homenagem ao aniversário de 470 anos da cidade, a Biblioteca exibe uma seleção de itens da Coleção de Obras Raras e Especiais relacionados à história de São Paulo, do século XVII aos dias de hoje.
-
Pauliceias - São Paulo, 470 anos
Exposição de livros da Coleção São Paulo
Até 18 de fevereiro
Hall da Estátua
Em ocasião do aniversário de 470 anos da cidade de São Paulo, a mostra expõe obras da Coleção São Paulo que atestam as múltiplas pauliceias que existem na metrópole.
-
Mário na Praça - Bloco Saia de Chita
Sexta, 2 de fevereiro, às 12h30 e às 14h30
Praça Dom José Gaspar
O Saia de Chita é um coletivo artístico e cultural que encontrou sua expressão máxima no carnaval de rua. Com 15 anos de trajetória, o bloco nasceu de uma brincadeira entre amigos em São Luiz do Paraitinga e floresceu como um símbolo de resistência e alegria na cidade de São Paulo, especialmente na região da Pompeia. Liderado majoritariamente por mulheres, o bloco Saia de Chita é um manifesto pela diversidade, pela liberdade e pelo direito à folia como expressão de cidadania. Mantém a essência do carnaval de rua, levando a energia contagiante para shows memoráveis, unindo gerações e estilos musicais variados.
-
Teatro infantil: Pretinha adormecida
com Cia dos Ventos
3 de fevereiro, sábado
15 e 22 de fevereiro, quintas
Espaço Tula Pilar
"Pretinha Adormecida” transporta o público para um universo mágico onde um casal de fadinhas, desejando ser mães, luta para adotar uma bebezinha. As mães enfrentam um rei mandão e tudo o que for preciso para formar sua família. Na divertida jornada da princesinha não faltam lindos econômicos personagens.
Retirada de ingressos 1h antes na recepção
-
Clube de prosa - O Lobo da estepe, de Herman Hesse
Com Heitor Botan
Quarta-feira, 7 de fevereiro, 19h
Sala de exposições, 3º andar
Inscrições pelo Instagram da Biblioteca: @bibliotecamariodeandrade
-
Poesia TransMasculina Hoje
Com Formigão, Tom Grito e Zeca Carú de Paula
Terça-feira, 20 de fevereiro, 19h
Auditório
Em parceria com o Museu da Diversidade Sexual
20 de fevereiro é um dia central quando se pensa em história das transmasculinidades no Brasil, pois foi quando começou o 1° Encontro Nacional de Homens Trans (ENAHT). Organizado pelo IBRAT (Instituto Brasileiro de Transmasculinidades) na USP/SP, o evento foi crucial para a organização política da categoria e, pela importância que teve, estipulou-se que a data marcaria o “Dia Nacional de Visibilidade Transmasculina”. É com esse acontecimento em mente que propomos a presente atividade: um sarau com três dos maiores nomes da poesia transmasculina contemporânea, em homenagem a Anderson Herzer, primeiro poeta transmasculino a publicar uma obra no Brasil, A Queda para o alto (1982).
-
Exibição do filme “O Sangue de um poeta”, de Jean Cocteau
Acompanhamento musical ao vivo com Bufo Borealis
Quinta-feira, 22 de fevereiro, 19h
Auditório
Classificação indicativa 14 anos
A banda Bufo Borealis faz a trilha sonora ao vivo do filme mudo O SANGUE DE UM POETA, de JEAN COCTEAU, clássico do cinema francês.
Lançado em 1932, primeiro filme da Trilogia Órfica de Cocteau, O Sangue de um poeta desafia todos os limites ao tentar captar a obsessão de um poeta pelo conflito entre as forças da vida e da morte. Uma referência ao cinema surrealista que conta com imagens marcantes, como uma mulher que se transforma em estátua.
Bufo Borealis é uma banda paulistana de jazz funk experimental idealizada pelo baixista Juninho Sangiorgio (Ratos de Porão)e o baterista Rodrigo Saldanha, que leva o nome de um sapo venenoso. A banda se apresenta em sexteto e conta com Anderson Quevedo (Espetacular Charanga doFrança) no sax, Tadeu Dias (C.D.R) na guitarra e Vicente Tassara (Pelados) no piano —executando composições, que remetem tanto ao voo do funk da turma de Miles Davis do início dos anos 70, quanto ao groove psicodélico de Sly and the Family Stone. A banda surgiu em 2020, lançou o CD "Pupilas Horizontais" com participações de Edgard Scandurra e Rodrigo Carneiro (MIckey Junkies). O show de estreia foi no final de 2021 no Festival SESC Jazz no SESC Pinheiros. Logo depois, vieram vários shows, como o lançamento do próximo álbum "Diptera" no final de 2002 no SESC Belenzinho. Outros lugares que se apresentaram: SESC Consolação, Blue Note, Teatro do Centro da Terra, SESC Pompeia, Cineclube Cortina, entre outros.
Retirada de ingressos 1h antes na recepção
-
Teatro adulto - Os Escafandristas
Segundas-feiras, 19 e 26 de fevereiro, 11, 18 e 25 de março, 19h
Auditório
Os atores do conceituado grupo “Os Escafandristas” voltam ase reunir depois de um longo hiato para pensar em um novo trabalho teatral. Mas o que parecia um promissor reencontro vira polaridade quando eles percebem o quanto mudaram nesse vácuo de tempo.
Classificação etária: a partir de 14 anos.
Retirada de ingressos 1h antes na recepção
-
Visitas guiadas com Mário de Andrade e Carolina Maria de Jesus
Com Jandilson Vieira e Denise Aires
Quartas e quintas-feiras, 21 e 22 de fevereiro, às 11h e às 15h
21/2 - visita com Mário de Andrade
22/2 - visita com Carolina Maria de jesus
Grátis, sem inscrições, basta se apresentar na recepção da entrada da Av. Consolação
-
Lançamento podcast: “Macunaíma - um desconcerto rapsódico”
24 de fevereiro, sábado, 19h
Auditório
Lançamento da série de 9 episódios, em uma adaptação livre do texto original e com poesias de Mário de Andrade, realizada pelo dramaturgo Ivan Andrade, dirigida por Américo Córdula, com edição e produção musical de Edézio Aragão e que contou com cinco atores, além da participação de Cacá Carvalho, que fez o protagonista na adaptação do diretor teatral Antunes Filho. No elenco, Lara Córdula, Andréia Duarte, Tadeu Di Pietro e Paschoal da Conceição.
Conversa sobre a motivação e o processo de criação da série, com os participantes e criadores, além da apreciação do primeiro episódio.
Livre - Senhas a partir de uma hora antes na recepção.
-
Exposição fotográfica
A Luz da beleza, de Luiz Moreira
Curadoria Marcus Lontra
de 24 de fevereiro a 7 de abril
3º andar, hall e saguão de entrada
Durante séculos, a presença de corpos pretos foi obliterada pela historiografia oficial brasileira. Com o modernismo esses corpos foram entronizados como padrão nacional; o mito da sensualidade das “mulatas”, neologismo violento e racista ao mesmo tempo que reconhece positivamente a cor brasileira, acaba por alimentar fantasias eróticas que fazem dos corpos negros femininos um objeto de posse e dominação, ecoando estruturas sociais que encontram raízes no período escravocrata.
Nos tempos atuais vemos a maioria da população brasileira ocupar os espaços de ação que sempre lhe foram negados, mas jovens pretos ainda são assassinados e os casos de racismo se evidenciam. Entretanto, há um clamor por igualdade, uma voz que vocifera liberdade e inclusão. E esse compromisso também se faz presente no campo da afirmação estética, na valorização dos adereços e dos ornamentos que compõem o universo da visualidade afro-brasileira. Os trabalhos de Luiz Moreira se apropriam da extrema riqueza visual, dos ritos religiosos vindos da África dando-lhes um sentido transformador, projetando para uma estética que dialoga com técnicas e materiais tecnológicos contemporâneos: é o “afrofuturismo” que se projeta em cores vibrantes e cheias de contraste. Elas vibram diante do nosso olhar e as personagens se apresentam e caminham entre nós como um desfile de carnaval: cor, sedução e encantamento. O artista atua nas frestas do design, do artesanato e na interseção da arte popular e da chamada arte erudita. De acordo com os ditames do contemporâneo, elementos de significados antropológicos e filosóficos provocam o espectador criando ritmos de ação coreográfica em conexão direta com a dança, o transe, o batuque, os atabaques, som e movimento ampliando a ação das artes plásticas.
A programação está sujeita a alterações.
Eventuais mudanças serão comunicadas no perfil da Biblioteca no Instagram:@bibliotecamariodeandrade